- Celebração das deusas astecas da água e da fertilidade. A mais conhecida
era a deusa Chalchiuhticue, “a deusa com saia de jade”, representada
coberta de jóias de turquesa e jade, usando uma coroa com penas azuis e a
saia enfeitada com lírios. Ela regia todas as águas – dos rios, dos
lagos, da chuva e das cachoeiras – e gostava de oferendas de flores e
penas azuis e brancas. Chalchiuhticue aparecia sob outras inúmeras
formas, tendo vários nomes, de acordo com sua origem e seus atributos. A
deusa do mar era Acuecueyotlcihuatl, “a mulher que faz as ondas
crescerem”, invocada pelas parturientes para romper as bolsas d`água e
iniciar o parto.
- No antigo Peru comemorava-se Mama Occlo, a deusa celeste que inventou a tecelagem e ensinou-a às mulheres.
- Dia de Saleeb, no Egito, celebrando o nível máximo do Nilo e as deusas Hathor, Sothis, Ísis, Neith e Anath.
- Festa dos Salgueiros, na Mesopotâmia, homenageando Mah, a deusa da
Terra, da fertilidade e da Lua. Originariamente uma Mãe criadora, ela
foi assimilada, posteriormente, à deusa romana Bellona, tornando-se Mah
Bellona, a padroeira da guerra.
Fonte: Teia de Thea
- Dia das Górgonas, as Deusas gregas do poder oculto. Em número de três –
Euryale, Stheno e Medusa – as Górgonas tinham rostos lindos e asas
douradas, mas seus corpos eram cobertos por escamas de lagartos e seus
cabelos formados por ninhos de cobras. Dotadas de presas afiadas e
garras metálicas, seu olhar era tão terrível que petrificava quem a
encarasse. As três Górgonas viviam juntas além-mar, no mundo da noite e
eram protegidas por suas outras irmãs maias velhas, as Greas, que tinham
apenas um olho e uma presa. Alguns historiadores crêem que as Górgonas
eram sacerdotisas lunares usando máscaras para assustar os visitantes
inoportunos. Outros acreditam que elas eram uma tribo de Amazonas da
Líbia, denegridas pelos gregos como monstros.
- Festa de Ziza, a Deusa germânica da colheita, Mãe Criadora da vida e da Terra, equivalente à deusa egípcia Ísis.
- Na China, cerimônia anual para a Lua, com rituais celebrados apenas por
mulheres, agradecendo as colheitas e homenageando a lebre lunar, o
animal sagrado da deusa Chang-O.
- Festival lunar Choosuk, na Coréia e em Taiwan, honrando os espíritos dos mortos e dos ancestrais.
Fonte: Teia de Thea
- Antiga celebração de Odudua, a fonte criadora do panteão
ioruba, dia sagrado no culto da Santeria. Odudua, a Mãe Terra dos iorubas, rege a Terra, a natureza, o amor, a
fertilidade e a sexualidade. Sua cor é o preto, representando a terra, a
matéria e “tudo o que está embaixo”. Ela é a consorte de Obatalá ou
Orishala, o Rei do Pano Branco, que representa o princípio masculino, o
espírito, o céu e “tudo o que está em cima”. Seus altares eram
representados por duas cabaças, uma preta virada para cima e outra
branca virada para baixo. Alguns escritores e pesquisadores consideram
Odudua como um ser masculino, sendo Yemanjá a consorte de Obatalá. Mas o
mito verdadeiro é uma adaptação de uma tradição muito antiga de
Dahomey, a do casal divino construído por Mawu (a deusa da Terra, da Lua
e da noite) e Lisa (o deus do Sol e do dia).
-
Dia de Nossa Senhora da Misericórdia, na Igreja
Católica.
- No Egito, celebração anual do renascimento do Deus Osíris, com cantos, danças e plantios cerimoniais. Osíris era associado à vegetação e a vida do Além. Osíris é sem dúvida o Deus mais conhecido do ANtigo Egito, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local, e é também um Deus que julgava a alma dos egípcios. Para ses primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas.
- Sabá de Ostara; Equinócio da Primavera no hemisfério sul, marcando a entrada do Sol no
signo de Libra, celebrado pelos celtas como Sabbat Mabon ou Alban Elfed,
com rituais de gratidão, introspecção e dedicação espiritual.
- Oitavo dia das celebrações de Eleusis, "Mysteriotides Nychtes", a noite
dos mistérios. Reencenava-se o mito de Deméter e Perséfone em três
estágios: "legomena" - coisas faladas - "dromena" - coisas encenadas - e
"deiknymena"- coisas reveladas. Ao final, o iniciados se reuniam no
grande salão do templo onde, à luz de tochas, celebrava-se a volta de
Perséfone do mundo subterrâneo e sua transformação de Kore, a donzela,
em Perséfone, a Rainha das Sombras, esposa de Hades, senhor do mundo
escuro dos mortos. A essência dos Mistérios representava a esperança da
vida renovada, a coragem em enfrentar as sombras e o medo da morte e a
confiança no eterno ciclo das reencarnações.
- Comemoração da morte de Tiamat, na Suméria, a Mãe das Águas Primordiais,
representada em forma de dragão. Segundo os mitos patriarcais, seu
filho Marduk enfrentou-a e matou-a dividindo seu corpo para formar o Céu
e a Terra. Outros mitos descrevem Tiamat como uma Deusa Peixe, similar a
Atargatis.

- Dia tradicional para práticas oraculares em vários lugares do mundo. Na
antiga Alemanha, as jovens ofertavam guirlandas de flores e galhos de
pinheiro para a deusa do amor Minne, pedindo-lhe ajuda para encontrar o
namorado certo.
Fonte: Teia de Thea
- “Epopteia”, o sétimo dia dos Mistérios de Eleusis, a
Noite da Iniciação dentro do recinto mais sagrado e oculto do templo, o
Telesterion. Pouco se sabe sobre esses ritos sagrados, reservados
apenas àqueles que tinham passado pelos Mistérios Menores, celebrados em
Agra no início da primavera.
Os iniciados juravam manter sigilo absoluto sob pena de morte. Sabe-se
apenas que, antes da entrada no Telesterion, eram feitas oferendas de
cereais e sacrifícios de leitões na gruta de Hades, no templo Plutonion.
Uma pedra da entrada da gruta, chamada “omphalos” – o umbigo do mundo –
assinalava a transição da luz para a escuridão, a descida de Perséfone
ao mundo subterrâneo, revivida pelos iniciados que encarariam os
fantasmas de seus medos da morte e as aparições tenebrosas dos espíritos
dos mortos. Após esses momentos de sofrimento, os iniciados
presenciavam o “hiero gamos”, o casamento sagrado, a união ritualística
dos sacerdotes e a encenação do nascimento de Iacchos, a criança divina,
simbolizada por uma única espiga de trigo elevada pelo sacerdote do
meio de luzes e ao som de címbalos. Em seguida, havia a revelação dos
objetos da “cista mystica”, a cesta sagrada de Deméter e a celebração da
continuidade da vida após a morte, com gritos de Ye (chuva) e Kye
(nascimento), ou seja, “flua e conceba”, a chuva celeste fertilizando a
Terra.
- Festa da vida no Egito, celebrando a Mãe Divina doadora da vida em sua
tríplice manifestação como Filha (renovadora), Mãe (criadora) e Mãe
Negra (o absoluto). Essa festa egípcia celebrava a Lua e as águas vitais
que dela se originaram.
- Dia dedicado à deusa celta Morrigan, regente da vida e da morte.
Morrigan era uma deusa lunar tríplice, apresentando-se como a virgem –
Ana, como mãe – Badd e como a anciã – Macha. Como deusa da morte, ela
sobrevoava os campos de batalha, na forma de um grande corvo, cantando a
canção do fim da vida.
- Comemoração grega do nascimento de Pallas Athena, a deusa da justiça e da sabedoria.
- Dia internacional da paz, com demonstrações em favor da paz.
Fonte: Teia de Thea
- “Agyrmos” ou “Pompe”, o quinto dia dos Mistérios Eleusínios com a reunião dos iniciados para começar a procissão, percorrendo a pé os trinta quilômetros que separam Atenas de Eleusis. Eles vestiam roupas novas, eram coroados com guirlandas de murta e carregavam os “bacchus”, cajados feitos de galhos entrelaçados, símbolos da morte do velho e do nascimento do novo. Entoando cânticos, a procissão parava em certos lugares para deixar oferendas sob as figueiras sagradas - “hiera syke” – consagradas à Deméter. Na ponte sobre o rio Kefisos, os sacerdotes expunham, publicamente, os vícios e as verdades vergonhosas dos iniciantes, que deveriam ouvir com humildade e não protestar. A intenção era expor o velho Eu para que ele morresse de vergonha e pudesse renascer. À noite ao chegar em Eleusis, apesar do cansaço, os iniciados começavam as cerimônias à luz das tochas, honrando com danças e cânticos as deusas Deméter e Perséfone.
- Na Babilônia, celebrava-se, neste dia, a deusa Gula, a Grande Mãe doadora e destruidora da vida. Gula era a Grande Curadora, tendo poder tanto para infligir como para curar as doenças. Ela era representada cercada de uma aura com oito raios de calor vital, o calor que sustenta ou destrói a vida. Gula vivia em um jardim no centro do universo, onde ela regava e cuidava da Árvore do Mundo, repartindo seus frutos com aqueles que a reverenciavam. Às vezes, era acompanhada de um cachorro, pois ela defendia os espaços das pessoas assim como um cão faria. Outras vezes ela aparecia com as duas mãos levantadas em prece, mostrando aos homens a postura apropriada para lhe pedir ajuda.
- Comemoração com jejuns e orações de Thot, o deus da sabedoria e da magia no Egito. Thot tinha características lunares (a cabeça de íbis, adornada com o disco lunar e a lua crescente) e era representado segurando a palheta do escriba. Ele gerou a si mesmo e foi o criador dos hieróglifos e dos números, sendo considerado o Senhor dos Livros e das Palavras Sagradas.
Fonte: Teia de Thea
- “Asclepia”, o quarto dia dos Mistérios Eleusínios, com procissões e oferendas para Asclepios, o deus da cura e Dionísio, o protetor dos vinhedos. Por meio de libações de vinho, chamadas de “trygetos” invocava-se a proteção das divindades masculinas. Os sacerdotes preparavam “kykeon”, a bebida sagrada e os iniciados continuavam recolhidos e jejuando.
- Antiga celebração da Deusa celta da abundância e da riqueza Rosmerta, cujo nome significa “A Boa Provedora”. Ela era representada carregando um grande cesto cheio de frutas ou uma enorme panela cheia de comida. Como outras deusas celtas, ela regia também as fontes sagradas e as águas terminais.
- Na África do Sul, comemora-se o dia da chuva sagrada, celebrando a deusa Mbaba Waresa, a guardiã da chuva e do arco-íris. Também teria sido ela quem ensinou os homens a fabricarem a cerveja para usá-la nas celebrações.
Fonte: Teia de Thea